PROPOSTA DE PRODUÇÃO TEXTUAL


TEXTO I
Resultado de imagem para As consequências da superexposição nas redes sociais
Fonte: Google Imagens.
TEXTO II
Cultura da selfie: Posto, logo existo.
Tirar uma foto do prato de comida no restaurante, no espelho da academia, em shows ou até mesmo mandar fotos íntimas, tornou-se um ato frequente nas vidas das pessoas que querem ser lembradas. O aumento do uso das redes sociais e da maior globalização estimulou os usuários a publicarem fotos de todos os momentos íntimos, seja no intuito de causar inveja, de ser lembrado ou para agradar uma pessoa. Entretanto, a autoexposição trouxe consequências indesejadas, tanto na parte de privacidade, quanto de segurança.
Essa cultura de tirar selfies da atividade que irá realizar já está instituída na sociedade. A inclusão da tecnologia em todas as camadas sociais trouxe a falsa sensação de que precisa publicar uma foto para ser lembrada. O convívio das pessoas deixou de ser físico pra ser virtual, de tal forma que se não receber um número mínimo de “likes” a pessoa já entra em desespero e apela pra exposição do seu corpo, publicando fotos com trajes íntimos.
Resultando uma quebra da privacidade.Contudo, essa divulgação da intimidade não gera apenas resultados negativos sociais, mas também de segurança. Ao publicar uma foto e fazer o check-in (recurso tecnológico de indicar o lugar que publicou a foto) automaticamente o indivíduo fornece a sua localização e isso auxilia os bandidos a localizarem suas vítimas. E cada vez mais esses bandidos se especializam para monitorar a vida das pessoas e achar um momento propício para cometer o crime.

O Ministério de Comunicação e o Ministério da Segurança trabalharem juntos para alertar a população a não cometerem deslizes e divulgando a sua localização. A tecnologia é uma ótima ferramenta que as pessoas têm, entretanto é fundamental que não deixem se levar na cultura que é preciso publicar algo para se sentir inserido na sociedade.
Fonte: projeto redação.
TEXTO II
“Mais importante obra teórica produzida no contexto que precedeu os acontecimentos de Maio de 1968, A sociedade do espetáculo é um livro genial e único, precursor de toda análise crítica da moderna sociedade de consumo. Para Antonio Negri, é um dos dez livros mais importantes do século. Para Jean–Jacques Pauvert, “não antecipou 1968, como normalmente se diz; antecipou o século XXI”. Está certo: nunca a tirania das imagens e a submissão alienante ao império da mídia, denunciadas por Debord, foram tão fortes como agora. Nunca os profissionais do espetáculo tiveram tanto poder: invadiram todas as fronteiras e conquistaram todos os domínios — da arte à economia, da vida cotidiana à política —, passando a organizar de forma consciente e sistemática o império da passividade. O livro é, sem dúvida, a mais aguda crítica à sociedade que se organiza em torno dessa falsificação da vida comum. A edição brasileira inclui dois trabalhos posteriores — um de 1979, outro de 1988 — em que Debord comenta sua própria obra.”



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