Uso de Filosofia na Redação do Enem
A redação do Enem é constituída na escrita de um texto em prosa (texto dividido em parágrafos), de caráter dissertativo-argumentativo. O candidato produz um argumento principal, a sua tese, a qual defenderá durante todo o texto.
A utilização de argumentos de autoridade, tais como os de filósofos que cooperem com a tese só reforçam o caráter argumentativo do texto.
Concordamos com CNEC ao afirmar que
A filosofia é uma disciplina que tem na sua essência mais básica a preocupação
com a formação de escritores que saibam se fazer entender. Tendo na palavra sua mais
verdadeira forma de difusão, a filosofia – os filósofos – desde tempos mais longínquos,
se ocuparam do desenvolvimento de técnicas de argumentação que, ao longo dos
séculos, se compuseram em precioso manancial para aqueles que desejam desenvolver a
capacidade da escrita.
Por exemplo, diante de uma temática que aborda a sociedade de consumo, percebemos apoio nas palavras de Zygmunt Bauman e Jean
Baudrillard. Pois, segundo eles
Nessa sociedade, Bauman postula que, de um
lado, há a mercadoria como centro das práticas cotidianas e,
de outro, uma constante orientação para que o modelo de
comportamento seja sempre direcionado para o ato de
consumir. Segundo Baudrillard, o consumo, na qualidade de
nova modalidade de vida, transformou-se na moral do
mundo contemporâneo. Assim, a maneira como vivemos define-se
pela forma como consumimos, levando a
reconstrução das relações humanas a partir do padrão e
semelhança das relações entre os consumidores e os objetos
de consumo. É a transformação dos consumidores em
mercadorias.
E Bauman ainda diz que "a busca
pela felicidade plena por
meio do consumo é
ineficiente, mesmo depois
de inúmeros bens materiais
adquiridos".
A produção textual aliada à Filosofia respalda o candidato por meio de uma contextualização focada no tema. Um aluno que lê e cita filósofos só tem a deixar o texto mais aprofundado.
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