PROPOSTA DE REDAÇÃO
TEXTO I
Brasil tem maior índice de 'nem-nem' que não procura emprego nem ajuda em casa, aponta estudo do Ipea
Os jovens formam um dos grupos mais afetados pelo desemprego no Brasil. Dos quase 14 milhões de desempregados no quarto trimestre de 2020, cerca de 70% eram pessoas na faixa-etária entre 14 e 24 anos de idade, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com a inserção das novas tecnologias, esse grupo encontra um mercado de trabalho cada vez mais exigente e consequentemente com mais dificuldades para garantir novas oportunidades.
A especialista em Psicologia do Trabalho, Adriana Cristina Ferreira Caldana, professora da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEA-RP) da USP, conta que, diferentemente de 20 a 50 anos atrás, essa geração está diante de um cenário de redução “não só de mão de obra física, pelas máquinas”, como também da mão de obra qualificada, que “pode ser e já está sendo substituída pela inteligência artificial”. Para ela, essa classe se depara com mais barreiras, pois “o mercado de trabalho que temos hoje é um mercado de trabalho bastante dinâmico”.
Tem sido assim para a jovem Vitória Eduarda dos Santos, de 21 anos, que está em busca do seu primeiro emprego. Ela não concluiu o ensino fundamental devido a motivos de saúde e, embora não tenha experiência profissional, conta que não esperava que a trajetória para entrar no mercado de trabalho seria tão difícil. “Eu imaginava que seria mais fácil. Muitos dos lugares pedem experiência, eles não dão oportunidade para quem não tem.” FONTE: JORNAL DA USP.
TEXTO III
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