TEORIAS PARA REDAÇÃO VESTIBULAR

 TEORIA 1

OBRA "SOCIEDADE DO ESPETÁCULO", DE GUY DEBORD.

"A Sociedade do Espetáculo" é uma obra filosófica escrita pelo pensador francês Guy Debord. Publicado pela primeira vez em 1967, o livro é considerado uma das obras mais influentes no campo da teoria críticaNo livro, Debord argumenta que a sociedade moderna é dominada pelo espetáculo, uma forma de representação da realidade que se torna mais importante do que a própria realidade. O espetáculo, segundo ele, é uma manifestação da alienação, onde as relações sociais são mediadas por imagens e representações, perdendo sua autenticidade. Debord discute em sua obra a comodificação de todas as esferas da vida, onde as relações sociais, a cultura e até mesmo a resistência são transformadas em mercadorias. Ele argumenta que o capitalismo transforma tudo em mercadoria, inclusive as experiências humanas. "A Sociedade do Espetáculo" é uma crítica profunda à sociedade de consumo e à cultura do espetáculo, destacando como esses fenômenos contribuem para a alienação e a perda de autenticidade nas relações humanas.

TEORIA 2

CONCEITO DE "LOUCURA", DE MICHEL FOUCAULT.

Michel Foucault é um dos mais importantes filósofos do século XX, e suas obras influenciaram muitos campos de estudo, incluindo a sociologia, a psicologia e a filosofia. Seu trabalho mais famoso, “História da Loucura na Idade Clássica“, é considerado um marco na história da psiquiatria e um desafio à ideia de que a loucura é uma doença mental. Foucault argumenta que a loucura não é uma doença mental, mas uma construção social que varia de acordo com o tempo e o lugar. Ele sugere que, ao longo da história, a loucura foi vista de diferentes maneiras e que a forma como a sociedade trata os loucos reflete seus valores e crenças. Foucault estava mais interessado em entender as estruturas de poder que cercam a loucura e como a sociedade as trata. Ele argumentou que a loucura não é apenas uma condição individual, mas um produto de nossa sociedade e cultura.

TEORIA 3

OBRA "SOCIEDADE DO HIPERCONSUMO", DE GILLE LIPOVETSKY.

Gilles Lipovetsky é um filósofo e sociólogo francês, autor de uma vastíssima obra sobre as transformações da sociedade contemporânea. Ao longo de mais de três décadas, e em particular desde A era do vazio de final dos anos 80, Lipovetsky tem vindo a teorizar a era da hipermodernidade da qual um dos traços mais marcantes é o hiperconsumo. Trata-se de um novo paradigma, nascido na segunda metade do século XX, com o surgimento do consumo em massa e da civilização do desejo  e que está em permanente evolução, os seus tentáculos estendendo-se progressivamente a todas as áreas da nossa existência. Não se trata apenas da melhoria permanente das condições materiais de vida, o homo consumericus, liberto das antigas amarras sociais (de classe, religião, ideais políticos, etc.) está ávido de experiências emocionais e procura a autoexpressão, a realização, a felicidade, através do consumo. Paradoxalmente nunca o vazio existencial, o individualismo, a infelicidade, foram tão grandes.A sociedade de hiperconsumo atual, conforme descreve Gilles Lipovetsky, caracteriza-se pela busca da felicidade, o que, inclusive, justifica o consumo de objetos. Para tanto, os produtos e serviços à venda impregnam-se de sensações e mensagens para estimular sentimentos de felicidade. 

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