PROPOSTA DE PRODUÇÃO TEXTUAL

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Debate sobre o aumento dos casos de violência doméstica durante a quarentena”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I

TEXTO II

Instituto Maria da Penha alerta sobre violência doméstica em quarentena
Segundo um levantamento realizado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), o número de ocorrências de violência contra a mulher aumentou em seis estados (São Paulo, Acre, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Pará), em comparação ao mesmo período em 2019. Só no Estado de São Paulo, onde a quarentena foi adotada no dia 24 de março, a Polícia Militar registrou um aumento de 44,9% no atendimento a mulheres vítimas de violência, o total de socorros prestados passou de 6.775 para 9.817. Casos de feminicídios também subiram, de 13 para 19 (46,2%).
O isolamento social intensifica a convivência entre os familiares, o que pode aumentar as tensões. O contexto de apreensão, incertezas e adversidades impostas pela pandemia, além do consumo excessivo de álcool nesse período, colabora para as discussões entre casais -que podem desencadear diversas formas de agressão (física, psicológica, sexual, patrimonial e moral). Devido ao isolamento social, muitas mulheres não conseguem fazer as denúncias, o que gera um número alto de subnotificações.
Pensando nesse cenário, o filme “Call”, criado pela agência F.biz e pela Vetor Zero, que mostra um caso de violência doméstica descoberto a partir um grupo de pessoas em uma videoconferência de trabalho. “Lidamos diariamente com a violência doméstica. Mas o confinamento deu mais visibilidade a ela. Daí a importância de conscientizar e informar sobre como identificar as situações de violência, quais os canais de denúncia e de que modo cada um de nós pode ser parte da rede de apoio às vítimas”, diz Conceição de Maria, cofundadora e superintendente-geral do Instituto Maria da Penha.

TEXTO III

Campanha ‘Sinal Vermelho’ permite que mulheres vítimas de violência doméstica procurem ajuda em farmácias
A vítima pode usar uma caneta ou um batom vermelho para marcar um ‘X’ na palma da mão, para que o atendente ou farmacêutico, acione a polícia
As mulheres vítimas de agressão agora podem buscar socorro em farmácias do Espírito Santo. A campanha ‘Sinal Vermelho’ busca estimular as denúncias de violência doméstica, que aumentaram durante o isolamento social. O sinal vermelho, destaca para um basta. A comunicação entre a vítima e aquele que pode salvar a vida dela não precisa de palavras, nem expressões, o símbolo é um ‘X’ vermelho na palma da mão, está sendo divulgado em mais de 10 mil farmácias do país. No Espírito Santo, todas as grandes redes como Santa Lúcia, Pague Menos, Pacheco e Drogasil já aderiram a campanha. A vítima pode usar uma caneta ou um batom vermelho para marcar um ‘X’ na palma da mão, para o atendente ou farmacêutico, ligar para a polícia. Além disso, os funcionários das farmácias precisam compreender o sinal, através de treinamentos ou uma boa conversa entre o gerente e os atendentes. “Tem que ser bem discreto, chamar a vítima em um canto e pegar o telefone ou endereço. Para tomarmos todas as providências e ligar para a polícia”, destacou o gerente de farmácia, Murilo Rodrigues.

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