PROPOSTA DE PRODUÇÃO TEXTUAL
Millenials e a depressão: como a geração Y é influenciada pelo mundo e o que precisa mudar.
Proposta de Redação
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Millenials e a depressão: como a geração Y é influenciada pelo mundo e o que precisa mudar”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO I
Solitários, esgotados e deprimidos: o estado da saúde mental dos Millennials
A “Business Insider” analisou o estado de saúde mental da geração Millenial – pessoas com idade entre 23 a 38 anos em 2019. A depressão e a angústia acompanham esses jovens, principalmente devido à solidão e ao estresse financeiro. Os Millenials também sentem que seus empregos têm um papel enorme em sua saúde mental em geral. Devido às horas de trabalho mais longas e salários estagnados, os Millennials sofrem com taxas mais altas de desgaste do que as outras gerações. Muitos deles até deixaram o emprego por motivos psicológicos. A geração Millenial está passando por um “choque à saúde”, em grande parte alimentado por um declínio na saúde mental. Um relatório recente da Moody’s Analytics descobriu que os Millennials estão vendo sua saúde física e mental diminuir em um ritmo mais rápido que a geração X à medida que envelhecem. Sem gerenciamento ou tratamento adequado, os Millennials podem ter um aumento de 40% na mortalidade em comparação com a geração X da mesma idade, segundo o relatório. A saúde psicológica — aumento nas taxas de depressão, hiperatividade (como ansiedade ou TDAH) e abuso de substâncias– é um fator-chave no “choque à saúde” entre a geração Y (como também os Millenials são conhecidos), de acordo com o relatório. Os choques na saúde, conforme definidos pela Organização Mundial da Saúde, são “doenças imprevisíveis que diminuem o estado de saúde”.O governo documenta choques de saúde em termos de mortalidade desde 1960. A situação é comparável aos efeitos que a Guerra do Vietnã e o uso recreativo de drogas tiveram na Geração dos Baby Boomers, segundo o relatório. A depressão está em ascensão, os diagnósticos de depressão estão aumentando em uma taxa mais rápida entre a Geração Y, em comparação com qualquer outra faixa etária. Desde 2013, esta geração registra um aumento de 47% nos diagnósticos de depressão. A taxa geral aumentou de 3 para 4,4% entre as idades de 18 e 34 anos.mO sintoma mais proeminente da depressão maior é “um humor grave e persistente, tristeza profunda ou uma sensação de desespero”, segundo a Harvard Medical School. Essas descobertas apareceram novamente no relatório da Moody’s, que constatou que a depressão tem maior prevalência entre os Millenials. Mortes por drogas, álcool e suicídio só aumentam, mais Millennials também estão morrendo por conta de drogas, álcool e suicídio, segundo a “Time” de junho de 2019, citando um relatório dos grupos de saúde pública Trust for America’s Health and Well Being Trust. Embora essas mortes tenham aumentado em todas as idades nos últimos 10 anos, elas aumentaram mais entre os americanos mais jovens. Essas causas levaram à morte mais de 36 mil norte-americanos jovens em 2017. As overdoses de drogas foram a causa mais comum de morte e o estresse financeiro é um fator. Disponível em: <https://revistadorh.com.br/solitarios-esgotados-e-deprimidos-o-estado-da-saude-mental-dos-millennials/> (Adaptado)
TEXTO II
Geração Y
Priscila só faz o que gosta. Francis não consegue passar mais de três meses no mesmo trabalho. E Felipe leva a sério esse papo de cuidar do meio ambiente. Eles são impacientes, preocupados com si próprios, interessados em construir um mundo melhor e, em pouco tempo, vão tomar conta do planeta. Com 20 e poucos anos, esses jovens são os representantes da chamada Geração Y, um grupo que está, aos poucos, provocando uma revolução silenciosa. Sem as bandeiras e o estardalhaço das gerações dos anos 60 e 70, mas com a mesma força poderosa de mudança, eles sabem que as normas do passado não funcionam – e as novas estão inventando sozinhos. “Tudo é possível para esses jovens”, diz Anderson Sant’Anna, professor de comportamento humano da Fundação Dom Cabral. “Eles querem dar sentido à vida, e rápido, enquanto fazem outras dez coisas ao mesmo tempo.” Folgados, distraídos, superficiais e insubordinados são outros adjetivos menos simpáticos para classificar os nascidos entre 1978 e 1990. Concebidos na era digital, democrática e da ruptura da família tradicional, essa garotada está acostumada a pedir e ter o que quer. “Minha prioridade é ter liberdade nas minhas escolhas, fazer o que gosto e buscar o melhor para mim”, diz a estudante Priscila de Paula, de 23 anos. “Fico muito insatisfeita se vejo que fui parar em um lugar onde faço coisas sem sentido, que não me acrescentam nada.” A novidade é que esse “umbiguismo” não é, necessariamente, negativo. “Esses jovens estão aptos a desenvolver a autorrealização, algo que, até hoje, foi apenas um conceito”, afirma Anderson Sant’Anna. “Questionando o que é a realização pessoal e profissional e buscando agir de acordo com seus próprios interesses, os jovens estão levando a sociedade a um novo estágio, que será muito diferente do que conhecemos.”Nessa etapa, “busca de significado” é a expressão que dá sentido às coisas. Uma pesquisa da Fundação Instituto de Administração (FIA/USP) realizada com cerca de 200 jovens de São Paulo revelou que 99% dos nascidos entre 1980 e 1993 só se mantêm envolvidos em atividades que gostam, e 96% acreditam que o objetivo do trabalho é a realização pessoal. Na questão “qual pessoa gostariam de ser?”, a resposta “equilibrado entre vida profissional e pessoal” alcançou o topo, seguida de perto por “fazer o que gosta e dá prazer”. O estudo, desenvolvido por Ana Costa, Miriam Korn e Carlos Honorato e apresentado em julho, tentou traçar um perfil dessa geração que está dando problema para pais, professores e ao departamento de RH das empresas. Disponível em: <http://revistagalileu.globo.com/Revista/Galileu/0,,EDG87165-7943-219,00-GERACAO+Y.html> (Adaptado)
TEXTO III
Disponível em: <http://www.malvados.com.br/index1550.html>
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