O Sujeito

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Uma pergunta: você sabe identificar o sujeito em uma oração?
Identificar o responsável por realizar ou sofrer uma ação verbal não é tarefa difícil. Em algumas situações, basta perguntar para o verbo e ele será imediatamente revelado, conforme o exemplo a seguir: 

Mariana foi à feira fazer compras. 
Quem foi? → Mariana. Portanto, Mariana é o sujeito da oração, e todo o restante pode ser classificado como o predicado da oração.

Já que é fácil identificar o sujeito, vamos partir agora para outro nível de análise sintática, no qual vamos aprender os tipos de sujeito. 
Saber a classificação do sujeito é indispensável para uma correta análise sintática. 
O sujeito está entre os mais importantes termos que constituem a oração, embora existam orações sem sujeito. 
Naquelas em que ele pode ser identificado, ele será classificado como sujeito simples, sujeito composto, sujeito oculto (ou desinencial) e sujeito indeterminado. 
Antes de falarmos sobre cada um dos tipos de sujeito, vamos ensinar como identificar o seu núcleo. Sim, o sujeito pode ser composto por vários termos, todavia, sempre haverá a palavra central, cujo significado é o mais importante. Observe o exemplo: 

A aluna do Ensino Médio trouxe presente para os professores. Quem trouxe presente para os professores? → a aluna do Ensino Médio. Sujeito: a aluna do Ensino Médio. Núcleo do sujeito: a aluna. A aluna é o núcleo do sujeito, pois quem trouxe presente para os professores foi ela, e não o Ensino Médio, não é mesmo?

Agora que você já sabe como identificar o núcleo do sujeito, fique atento às suas classificações

⇒ Sujeito simples: 
Os funcionários entraram em greve. 
Quem entrou em greve? → Os funcionários. 
Núcleo do sujeito: Os funcionários. 
No exemplo acima, o sujeito apresenta apenas um núcleo, isto é, é formado por apenas uma palavra principal, característica do sujeito determinado simples. 

⇒ Sujeito composto: 
Miguel, Marília e os pais foram passar férias na praia. 
Quem foi passar férias na praia? → Miguel, Marília e os pais. Núcleo do sujeito: Miguel, Marília e os pais. 
Na oração acima, o sujeito possui três núcleos, ou seja, três palavras principais que o constituem. 
Quando o sujeito for formado por dois ou mais núcleos, dizemos que se trata de um exemplo de sujeito determinado composto. 

⇒ Sujeito oculto (ou desinencial): 
Dizemos que um sujeito será determinado elíptico quando ele não estiver explícito na oração. Embora não esteja explícito, alguns elementos nos ajudarão a identificá-lo, entre eles a desinência verbal (daí se justifica a outra nomenclatura, sujeito desinencial) e também o contexto em que a oração é empregada. 
Veja os exemplos: 
Chegaremos à nossa casa antes do anoitecer. Quem chegará? → Nós. (nós) 
Chegaremos à nossa casa antes do anoitecer. Sujeito: nós (elíptico, identificável pela desinência verbal -emos). 

⇒ Sujeito indeterminado: 
O fato de o sujeito ser indeterminado não quer dizer que ele não exista, certo? Quer dizer apenas que ele não pode ser identificado na frase, seja porque não se sabe quem praticou ou sofreu a ação verbal, seja porque a intenção do enunciador é não revelá-lo. Observe como será possível identificá-lo: 
1) Oração com verbo na 3ª pessoa do plural: 
Disseram que você estava adoentada. 
Quem disse? → ? 
Roubaram minha carteira ontem. 
Quem roubou? → ? 
2) Oração com verbo na 3ª pessoa do singular acrescido do pronome SE: 
Precisa-se de entregadores. 
Vive-se melhor nas pequenas cidades.
3) Com o verbo no infinitivo impessoal: 
Era muito difícil trabalhar o dia inteiro! 
É triste saber que há miséria no mundo. 

Oração sem sujeito 
Temos a oração sem sujeito quando a informação veiculada pelo predicado não se refere a sujeito algum. 
Ocorre com os verbos impessoais, a saber: 
Verbos que exprimem fenômenos naturais (chover, anoitecer, relampejar, nevar, trovejar, amanhecer e etc.).
Choveu muito no Rio de Janeiro. 
Anoitece mais tarde hoje. 
É importante lembrar que, se o verbo exprimir fenômeno natural em sentido figurado, haverá sujeito. Como no exemplo: 
Choveram reclamações contra aquela marca. 
(Reclamações é o sujeito). 
Os verbos fazer, ser, estar na indicação de tempo cronológico ou clima. 
Faz dois anos que ele saiu. 
É uma hora. 
O verbo haver no sentido de existir ou indicando tempo transcorrido. 
Havia cinco alunos naquela sala. 
Há dois meses não converso com meus colegas. 
O verbo existir não é impessoal. Logo, ele possuirá sujeito expresso na oração, concordando normalmente com ele. 
Existiam quatro pessoas interessadas na vaga 
→ “quatro pessoas interessadas na vaga”, é portanto, o sujeito da oração. 
Os verbos impessoais e a questão da concordância Os verbos impessoais (com exceção do verbo ser) devem ficar sempre na terceira pessoa do singular. Logo, na linguagem culta e na norma padrão, devemos sempre dizer: 
Havia muitos carros na rua. 
Faz cincos anos. 
Inclusive, é válido destacar que, quando um verbo auxiliar se junta com um verbo impessoal, esse também deve ficar no modo singular: 
Pode haver muitos carros na rua 
Vai fazer cinco anos.

Fonte: https://www.policiamilitar.mg.gov.br/conteudoportal/uploadFCK/ctpmbarbacena/09032018155711527.pdf

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