PROPOSTA DE PRODUÇÃO TEXTUAL

 TEXTO I

Fonte: Google Imagens.

TEXTO II

O lado sombrio das mídias só existe por que nós o alimentamos

No princípio era tudo mato… Aí, veio o algoritmo, que impulsiona o que engaja. Se o que engaja é conteúdo perturbador, como faz?

Tanto o Facebook quanto o Youtube (Google) se consideram plataformas de tecnologia, não de mídia. Isso pode parecer muito lógico, pois eles são plataformas de disponibilização do conteúdo e de recomendação de conteúdo, bem como de entrega de mídia. Mas ao mesmo tempo significa que eles não se responsabilizam (ou se responsabilizam muito pouco) pelo que está sendo mostrado na plataforma.
E aí reside nosso principal problema. Desde 2016, são inúmeras as acusações de vídeos não relacionados ou não apropriados que são diariamente disponibilizados e vistos na plataforma. A cada ano essas empresas buscam melhorar a validação daquilo que é disseminado na rede, tirando do ar milhões de vídeos perturbadores e de desinformação, mas nunca é o suficiente: a medida em que eles aprendem como melhorar o que deve ser retirado do ar, as pessoas aprendem como enganar o algoritmo.
Isso significa que crianças podem estar assistindo vídeos da Peppa Pig, recomendados para a idade delas (e no Youtube Kids, canal específico e curado para crianças) e de repente foram parar em um vídeo em que ela assassina e come o pai, ou é torturada em uma sala do dentista (ficaram meses na plataforma e foram retirados do ar com milhares de visualizações)
Ou, que você está buscando informações sobre o seu eleito e não sabe que boa parte do conteúdo que você está consumindo é falso e criado para disseminar informações falsas (fake news, como em um gráfico muito famoso na época das eleições do Trump, que mostrou que o consumo de notícias falsas foi maior que o de notícias verdadeiras)
Ou ainda, que você está olhando o Facebook e de repente aparece o vídeo de um adolescente invadindo uma sinagoga na Nova Zelândia atirando em todos pela frente (assim como o caso da Nova Zelândia, poderíamos ter passado por isso no Brasil há duas semanas). Antes de ser possível retirar do ar, o vídeo já havia sido disponibilizado em diversas outras mídias.
Existe todo um submundo de notícias falsas e de conteúdos perversos em todas as mídias sociais. Semana passada conversando com um amigo ele falou que o condomínio dele possui 2 grupos do WhatsApp: um geral e um só para os homens. No início o objetivo era reunir o grupo do futebol, mas não deu 1 semana eles estavam compartilhando todo tipo de pornografia: da zoofilia a fotos que beiram a maioridade. E não estou dizendo que é algo dos homens, por favor, é apenas um exemplo.
A desinformação é um problema tão grande que na semana passada a boneca MoMo estava aterrorizando diversos pais, e a notícia, rapidamente espalhada pela plataforma, era falsa. Fonte: Uol.

TEXTO III

Fake News, o lado obscuro da Inteligência Artificial

O lado romântico da Inteligência Artificial – IA (Artificial Intelligence – AI), de humanitarismo, solidariedade e ações benéficas, está sendo abalado por um lado obscuro, sombrio e temeroso chamado ‘Fake News’.

Antes de mais nada, é necessário destacarmos os gigantescos benefícios da IA em diversas áreas do conhecimento humano, tais como saúde, educação, segurança e pesquisas científicas, proporcionando melhorias do dia a dia das pessoas.Entretanto, uma empresa desenvolvedora de IA, a Big Bird, tem contribuído diretamente para mostrar o lado questionável da inteligência artificial, criando algoritmos para escrever notícias fictícias sobre política, cultura e ciência, por exemplo. A empresa declara que seu algoritmo de IA tem como objetivo ajudar jornalistas a desenvolverem notícias mais rapidamente, afirmando que eles podem criar notícias em um tempo muito menor usando sua solução de inteligência artificial. Contudo, a empresa Big Bird alerta aos jornalistas que desejarem usar o modelo de desenvolvimento de notícias da empresa, que devem remover os erros e limitações do algoritmo, completando o texto das notícias com informações reais, suprimindo as fictícias. Ao menos é o que deveria acontecer! Por outro lado, o fato do conteúdo das notícias publicadas pela Big Bird serem bastante semelhantes a uma notícia real, pode ocorrer de alguma notícia fictícia se espalhar e se transformar em desinformação.

Fake News da IA

O lado inquietante da IA está materializado no site https://notrealnews.net, como o próprio nome sugestivo diz ‘notícias não reais’, em uma tradução literal do inglês, onde a inteligência artificial é utilizada para desenvolver notícias fictícias como exemplificação do poder do algoritmo. Por mais persuasivas, convincentes e concludentes que as notícias pareçam, grande parte de seus conteúdos não são verdadeiros, podendo se tornar uma grande fonte de desinformação jornalística, com riscos de serem consideradas Fake News (notícia falsa). Fonte: Jornal de Brasília.

TEMA: ASCENSÃO DO NEGACIONISMO: O LADO OBSCURO DA DESINFORMAÇÃO

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