PROPOSTA DE REDAÇÃO

 TEXTO I

Brasil tem maior índice de 'nem-nem' que não procura emprego nem ajuda em casa, aponta estudo do Ipea

Levantamento com países da América Latina e Caribe mostrou que 12% dos jovens brasileiros sem estudo ou trabalho são totalmente ociosos
BRASÍLIA—  A taxa de jovens do Brasil que não estudam nem trabalham, os chamados "nem-nem", é de 23%, maior que a média da América Latina e Caribe, segundo estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) apresentado nesta segunda-feira. O levantamento mostrou que, naquela região, 21% da população com idade entre 15 e 24 anos fazem parte do grupo sem trabalho ou estudo — o equivalente a 20 milhões de pessoas. Apenas El Salvador (24%) e México (25%) têm indicadores superiores ao brasileiro. Os outros quatro países pesquisados exibem proporções menores: Chile (14%), Colômbia (16%), Haiti (19%) e Paraguai (15%). 
FONTE: O GLOBO.
TEXTO II


Os jovens formam um dos grupos mais afetados pelo desemprego no Brasil. Dos quase 14 milhões de desempregados no quarto trimestre de 2020, cerca de 70% eram pessoas na faixa-etária entre 14 e 24 anos de idade, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com a inserção das novas tecnologias, esse grupo encontra um mercado de trabalho cada vez mais exigente e consequentemente com mais dificuldades para garantir novas oportunidades.  

A especialista em Psicologia do Trabalho, Adriana Cristina Ferreira Caldana, professora da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEA-RP) da USP, conta que, diferentemente de 20 a 50 anos atrás, essa geração está diante de um cenário de redução não só de mão de obra física, pelas máquinas”, como também da mão de obra qualificada, que “pode ser e já está sendo substituída pela inteligência artificial”. Para ela, essa classe se depara com mais barreiras, pois “o mercado de trabalho que temos hoje é um mercado de trabalho bastante dinâmico”.

Tem sido assim para a jovem Vitória Eduarda dos Santos, de 21 anos, que está em busca do seu primeiro emprego. Ela não concluiu o ensino fundamental devido a motivos de saúde e, embora não tenha experiência profissional, conta que não esperava que a trajetória para entrar no mercado de trabalho seria tão difícil. “Eu imaginava que seria mais fácil. Muitos dos lugares pedem experiência, eles não dão oportunidade para quem não tem.” FONTE: JORNAL DA USP.

TEXTO III


TEMA: O JOVEM E O DESEMPREGO



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